Contagem regressiva para o fim da alma - 30º dia
O saco da morgue abriu-se, indagando aquele olhar azul cristalino e aquela pele azulada. Toda a água do mar havia passado e saido daquele corpo, podre, deixado ao abandono, ali na escura sala da morgue.
O Dr. Ferreira aproximou-se.
- Que achas Pedro?
Pedro era um "rato de biblioteca". Estava no seu 2º ano de especialidade e se corresse tudo bem, daqui a mais dois naos podia ser chamado de médico de medicina legal. Até lá, era só mais um entre 1500 pessoas, formadas no ano de 2006/2007, em medicina, Pela universidade médica de lisboa da UNL.
- Parece que já estava morto, quando foi atirado para a água. Aquelas marcas no pescoço são típicas de asfixia.
O Dr. Ferreira estava contente. O seu aluno aprendia depressa.
Parecia que tinha sido ontem que Pedro tinha entrado para aquela morgue, ainda confuso e sem saber o que queria da vida. Dr. Ferreira lembrava-se de entrevista:
- Os mortos...
Obviamente foi gozado. A sua alcunha apartir desse momento foi determinada.
- ó Escava-covas, abre lá a senhora!
Dr Ferreira olhou para as horas. Eram seis da tarde...Eram seis da tarde?! Meu deus, estava atrasado!
- Abre lá esse rapaz ao meio e prepara o relatorio. Estás de Banco até que horas?
- 17h de amanhã.
- Então, até lá!
Dr. Ferreira deixou a morgue nesse dia, nem se quer pensando no rapaz que jazia sobre a sua marquesa. Pedro, por outro lado, suspirou e começou a abrir aquele cadáver, esperando encontrar respostas para as perguntas que se elevavam na sua cabeça.
O Dr. tinha-lhe ensinado no primeiro dia:
"Aqui há apenas uma pergunta que tem de ser colocada:
Como morreu? E não por quê!"
O como estava lá, mas fazia-se sempre acompanhar pelo por quê
Pedro pegou nos bisturi e começou a escavar pela resposta.
O Dr. Ferreira aproximou-se.
- Que achas Pedro?
Pedro era um "rato de biblioteca". Estava no seu 2º ano de especialidade e se corresse tudo bem, daqui a mais dois naos podia ser chamado de médico de medicina legal. Até lá, era só mais um entre 1500 pessoas, formadas no ano de 2006/2007, em medicina, Pela universidade médica de lisboa da UNL.
- Parece que já estava morto, quando foi atirado para a água. Aquelas marcas no pescoço são típicas de asfixia.
O Dr. Ferreira estava contente. O seu aluno aprendia depressa.
Parecia que tinha sido ontem que Pedro tinha entrado para aquela morgue, ainda confuso e sem saber o que queria da vida. Dr. Ferreira lembrava-se de entrevista:
*
- Então o que é que te seduz, meu caro, na medicina legal?
- Os mortos...
Obviamente foi gozado. A sua alcunha apartir desse momento foi determinada.
- ó Escava-covas, abre lá a senhora!
*
- Também me parece! Dr Ferreira olhou para as horas. Eram seis da tarde...Eram seis da tarde?! Meu deus, estava atrasado!
- Abre lá esse rapaz ao meio e prepara o relatorio. Estás de Banco até que horas?
- 17h de amanhã.
- Então, até lá!
Dr. Ferreira deixou a morgue nesse dia, nem se quer pensando no rapaz que jazia sobre a sua marquesa. Pedro, por outro lado, suspirou e começou a abrir aquele cadáver, esperando encontrar respostas para as perguntas que se elevavam na sua cabeça.
O Dr. tinha-lhe ensinado no primeiro dia:
"Aqui há apenas uma pergunta que tem de ser colocada:
Como morreu? E não por quê!"
O como estava lá, mas fazia-se sempre acompanhar pelo por quê
Pedro pegou nos bisturi e começou a escavar pela resposta.
3 Comments:
Esta gente... estas mentes assim "prá frentex" que em algum momento das suas vidinhas se lhes passa pela cabeça: "e se eu fosse pra medicina?!"... gente estranha, pah! =P
Ai... mas é morte a mais pró meu gosto... =P ainda no outro post falaste de morte! Por quê? ;) é uma pergunta sempre presente, desde criancinha (não?... por quê???). Enfim... It's cool! ;)
Kisses *****
Digamos que estava com uma certa vontade de descarregar energias negativas...a.k.a... de matar alguem! :P
Já que é crime na realidade, ao menos posso fazê-lo na imaginação.
Ah!E tive a semana inteira a ver CSI Ney york!!!:P
Espero que gostes... esta historia vai ser longa. ainda faltam 29 posts!:S
Bjs
Kissess****
Eu adorei :)
A coisa maravilhosa nos mortos é que podem ser quem nós quisermos...e eles sempre vão ouvir-nos.
E também há aquele factor...eles não nos podem fazer mal, nem vce-vesa!
Queremos todinhos os 30 posts!
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