Contagem regressiva para o fim da alma - 29º dia
O tenente Ricardo dos Santos estava no local desde as 14 horas. O seu almoço tinha sido uma mísera sandes e um grande copo de coca-cola, para onde ele secretamente despejara uma chávena de café frio, para dar mais energia.
Dormia mal à noite... Os pesadelos, as almas dos mortos, de todos os casos que não tinha resolvido, vinham assombrá-lo exigindo que fosse feita justiça.
Lembrava-se particularmente daquela menininha de 7 anos de idade, que tinha sido fechada numa cave, enquanto os seus pais eram mortos e assaltados por um esquizofrénico qualquer.
Tinha medo...muito medo dos mortos... mas, para quê procurar a psicóloga da sua esquadra. " A Dr. Vanessa não pode saber disto... se soubesse pensaria que eu sou um fraco..." - assim pensava ele. E estes medos e estas angústias o iam consumindo...batida por batida do coração... noite por noite... fibra por fibra do seu corpo.
- Santos! Anda cá! Acho que encontrei o corpo.
O tenente olhou para o relógio. Eram já seis horas da tarde. Estava atrasado para o encontro que tinha marcado com o seu advogado, para tratar dos papéis da custódia dos filhos. "Não vou deixar aquela cabra ficar-me com os filhos...não depois de me ter posto os cornos." - pensava ele, mas logo aquela voz feminina de novo o chamou:
- Santos! 'Tou te a chamar à uns dez minutos. Importas-te de vir aqui me ajudar. Encontrámos o corpo!
- 'Tá bem.- e lá entrou ele dentro de água, juntando-se à sua colega, Tenente Joana Silva, puxando o que parecia ser o braço da vítima.
Quando a vítima foi tirada da água, Os tenentes tiraram as provas de que precisavam e tiraram as fotos ao defunto. Depois...despacharam-no para a morgue, apagando da sua memória aquele morto... fixando apenas o seu nome e a sua morada, para progredir com as investigações...
Dormia mal à noite... Os pesadelos, as almas dos mortos, de todos os casos que não tinha resolvido, vinham assombrá-lo exigindo que fosse feita justiça.
Lembrava-se particularmente daquela menininha de 7 anos de idade, que tinha sido fechada numa cave, enquanto os seus pais eram mortos e assaltados por um esquizofrénico qualquer.
Tinha medo...muito medo dos mortos... mas, para quê procurar a psicóloga da sua esquadra. " A Dr. Vanessa não pode saber disto... se soubesse pensaria que eu sou um fraco..." - assim pensava ele. E estes medos e estas angústias o iam consumindo...batida por batida do coração... noite por noite... fibra por fibra do seu corpo.
- Santos! Anda cá! Acho que encontrei o corpo.
O tenente olhou para o relógio. Eram já seis horas da tarde. Estava atrasado para o encontro que tinha marcado com o seu advogado, para tratar dos papéis da custódia dos filhos. "Não vou deixar aquela cabra ficar-me com os filhos...não depois de me ter posto os cornos." - pensava ele, mas logo aquela voz feminina de novo o chamou:
- Santos! 'Tou te a chamar à uns dez minutos. Importas-te de vir aqui me ajudar. Encontrámos o corpo!
- 'Tá bem.- e lá entrou ele dentro de água, juntando-se à sua colega, Tenente Joana Silva, puxando o que parecia ser o braço da vítima.
Quando a vítima foi tirada da água, Os tenentes tiraram as provas de que precisavam e tiraram as fotos ao defunto. Depois...despacharam-no para a morgue, apagando da sua memória aquele morto... fixando apenas o seu nome e a sua morada, para progredir com as investigações...
2 Comments:
Hey! Ainda não apareci :P
pequena obsevação: já viste que se abandona 1 morto com a mesma facilidade que 1 vivo?
lolol. Na! Estranhamente é mais difícil deixar um morto do que um vivo. Alias, quando deixamos um morto tendemos a sentir-nos culpados. Os vivos, nem sempre...
Bjs, Love you
Ps: Fui ultra insulktado anteontem:
Prof de psicolinguistica
- Antonio
eu
-O QUÊ???
Vera
- ah! Por acaso tens cara de António!!!:P
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