sexta-feira, abril 27, 2007

Que belos escravos faz o amor
E como são obedientes, senhor meu
Pois a quem melhor se ordena
Do que àquele que livremente pena
Por todos os vossos desejos?

E peço-vos, meu amo,
que me não liberteis jamais.
E que tenhais longa vida
pela qual vos possa servir.
E quando morreres
levai-me convosco para a escura tumba,
qual faraó que sois aos meus olhos,
Que de bom grado partirei convosco.

Se algum dia, senhor,
fizer diferente da vossa vontade
castigai pois o meu corpo
que feliz vos entrego à dor.
Mas se mo permitires
peço-vos piedade pela minha alma
Que a vossa ira
padecer não pode.

Pois que o vosso coração
me mantém cativa
E prefiro-lhe as cruas cordas na carne
à livre brisa nos cabelos.

Mas meu amo,
se aos escravos é concedida uma vontade
a minha é sê-lo,

vossa e para sempre...

3 Comments:

Blogger fairy dust said...

Para a Pipa, porque me apetece e porque ela é linda!

27/4/07 21:15  
Blogger Pips said...

Oh mé! Snif! =') qui lindo! E tu é que és linda! Sou mesmo uma escrava assumida do amor... sei bem que ele traz muitas alegrias e por vezes tristeza e sofrimento, mas tudo vale a pena por quem amamos! E a minha tristeza não apaga nem uma pontinha do meu amor. =)

Obrigada Mé linda e querida e fofa! Adoro-te! =D ****** Está lindo!

28/4/07 15:25  
Anonymous Anónimo said...

ó minha parola!!! Se voltas a dizer que ão sabes escrever poesia, dou-te uma porretada que ficas sem pescoço!xD. Está brilhante mé. Gostava de conseguir escrever com metade da beleza com que escreves! Txi adoro maninha. Beijos

2/5/07 14:28  

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