BUS nº34
Chamava-se Carmelo, como a sua falecida avó, e não fazia ideia porquê...
Só sabia que de facto estava frio em Barcelona, as suas tias e mãe não se tinham enganado. Mas o que era o frio? Apenas a demonstração física da sua alma, e do frio ela não tinha medo...se ao menos não fossem aqueles permanentes pedidos de regresso ao hotel ela teria passado toda a noite sem se aperceber dele.
Aproximou-se da paragem do autocarro. Iria mostrar à família que era capaz de os levar de volta em segurança. Leu uma série de números com locais escritos à frente. Não conhecia nenhum daqueles sítios, mas de certeza que algum deles era sinónimo de casa.
A sua prima queixava-se incessantemente quando ela o viu...era um autocarro como outro qualquer...tinha o número 34...e dizia em grandes letras CARMEL.
Era aquele...não podia duvidar de que era aquele...um autocarro com o seu nome tão explicitamente exposto só a poderia conduzir ao seu destino...qualquer que ele fosse...entrou e toda a família a seguiu.
O caminho foi longo e apertado, mas ela não podia deixar de sorrir!
De súbito as suas tias agitaram-se, a sua mãe fê-la carregar no botão de stop e saíram, a uns bons quarteirões de distância do hotel...e contudo era ali que era suposto ela estar...e riu.
Riu ignorando o raspanete da mãe, que repetia como um ecoar distante "Carmelo! Eu disse-te que não era este autocarro! Rapariga teimosa! DEVIAMOS ter apanhado o 74!"...
Carmelo estava feliz por, mesmo que só por alguns segundos, estar onde o seu destino a trouxera, e não onde deveria estar...
Só sabia que de facto estava frio em Barcelona, as suas tias e mãe não se tinham enganado. Mas o que era o frio? Apenas a demonstração física da sua alma, e do frio ela não tinha medo...se ao menos não fossem aqueles permanentes pedidos de regresso ao hotel ela teria passado toda a noite sem se aperceber dele.
Aproximou-se da paragem do autocarro. Iria mostrar à família que era capaz de os levar de volta em segurança. Leu uma série de números com locais escritos à frente. Não conhecia nenhum daqueles sítios, mas de certeza que algum deles era sinónimo de casa.
A sua prima queixava-se incessantemente quando ela o viu...era um autocarro como outro qualquer...tinha o número 34...e dizia em grandes letras CARMEL.
Era aquele...não podia duvidar de que era aquele...um autocarro com o seu nome tão explicitamente exposto só a poderia conduzir ao seu destino...qualquer que ele fosse...entrou e toda a família a seguiu.
O caminho foi longo e apertado, mas ela não podia deixar de sorrir!
De súbito as suas tias agitaram-se, a sua mãe fê-la carregar no botão de stop e saíram, a uns bons quarteirões de distância do hotel...e contudo era ali que era suposto ela estar...e riu.
Riu ignorando o raspanete da mãe, que repetia como um ecoar distante "Carmelo! Eu disse-te que não era este autocarro! Rapariga teimosa! DEVIAMOS ter apanhado o 74!"...
Carmelo estava feliz por, mesmo que só por alguns segundos, estar onde o seu destino a trouxera, e não onde deveria estar...
6 Comments:
Vês?! É por isso que nós saímos noa outra vez, ao pé do aki, perto da casa da pipa!!!:P
Bjs
Love you and it!:P
Ja agora! Pus o poema "ampulheta" no blog! bjs
Lol... deveras curioso! Mas tem cuidado com a vontade do destino em levar-te para onde ele quer... Eu cá só vou onde quero! =P E quero ir onde o meu coração se sente em casa, e ele já encontrou o lugar ideal para chamar casa! =)
Love yous! ***
Deixa-te levar pelo vento Melita linda do meu heart ;) Deixa-te ir no autocarro como quem sobe às nuvens, desprendendo-te das amarras e indo até onde o teu destino te levar... Sorri com o inesperado e quem sabe na esquina desconhecida do teu coração, não esbarras com uma alma perdida em busca da sua cara metade?
Beijos grandes********************
Casa Batló?
Casa Batló sim Ná =)
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