Disse-lhe que era a linha verde
Não queria falar mais com ele
Não queria falar mais com o cheiro de suor dele
com o cheiro de sangue dele.
Não ouvi a história dele
Sobre um carro...ele falava sobre um carro.
A sangue. Cheira sempre a sangue.
Todos os dias. O metro cheira a sangue.
É um mar de gente (serão pessoas?) debaixo da terra.
Somos como os mortos. Mas ainda cheiramos a sangue.
Todos os dias...
Há uma tragédia risonha em voltar à superfície.
Há uma instituição algures à espera de cada um de nós.
É para lá que eu vou.
O cheiro de suor na rua não é sificiente.
E é por isso que a rua cheira a fumo.
Menos ali. Ali onde está um audi.
Está em cima do passeio. Está atravessado no passeio.
E cheira a sangue. E a ódio.
O meu coração sorri quando as pessoas (são pessoas?) se encolhem.
Passou um carro funerário. Eles encolhem-se com nojo.
Fogem da carrinha, mas correm para o autocarro.
E o autocarro cheira a sangue.
A carrinha não. A carrinha nunca.
Oiço o meu pecado preferido buzinado por um porche.
Atravesso na mesma, não interessa.
Um velho é atirado para o canto do passeio.
Aquele canto junto da parede.
Porque não anda ao ritmo do sangue.
Porque atrapalha o fluir do sangue.
Porque já não cheira a sangue.
O velho é atirado para o canto da rua.
Naquele mesmo canto a juventude
Em demonstração de virilidade
amarelou o passeio. Cobriu o cheiro de sangue.
Chego à minha instituição.
Não olhei para o chão.
Pisei uma formiga.
E cheira a sangue. E fui eu que o derramei.
Alguém me diz que não importa.
Mas importa e eu sei. E peço desculpa a Alguém
(e Ele ouve?).
Dentro da minha instituição
Houve sangue derramado um dia.
Uma mancha que foi apagada.
Mas cheira a sangue.
Diz-se que foi apenas um louco...
Mas terá sido o mais são de todos?
Cheira a sangue, mas já não tenho medo do sangue.
Não queria falar mais com ele
Não queria falar mais com o cheiro de suor dele
com o cheiro de sangue dele.
Não ouvi a história dele
Sobre um carro...ele falava sobre um carro.
A sangue. Cheira sempre a sangue.
Todos os dias. O metro cheira a sangue.
É um mar de gente (serão pessoas?) debaixo da terra.
Somos como os mortos. Mas ainda cheiramos a sangue.
Todos os dias...
Há uma tragédia risonha em voltar à superfície.
Há uma instituição algures à espera de cada um de nós.
É para lá que eu vou.
O cheiro de suor na rua não é sificiente.
E é por isso que a rua cheira a fumo.
Menos ali. Ali onde está um audi.
Está em cima do passeio. Está atravessado no passeio.
E cheira a sangue. E a ódio.
O meu coração sorri quando as pessoas (são pessoas?) se encolhem.
Passou um carro funerário. Eles encolhem-se com nojo.
Fogem da carrinha, mas correm para o autocarro.
E o autocarro cheira a sangue.
A carrinha não. A carrinha nunca.
Oiço o meu pecado preferido buzinado por um porche.
Atravesso na mesma, não interessa.
Um velho é atirado para o canto do passeio.
Aquele canto junto da parede.
Porque não anda ao ritmo do sangue.
Porque atrapalha o fluir do sangue.
Porque já não cheira a sangue.
O velho é atirado para o canto da rua.
Naquele mesmo canto a juventude
Em demonstração de virilidade
amarelou o passeio. Cobriu o cheiro de sangue.
Chego à minha instituição.
Não olhei para o chão.
Pisei uma formiga.
E cheira a sangue. E fui eu que o derramei.
Alguém me diz que não importa.
Mas importa e eu sei. E peço desculpa a Alguém
(e Ele ouve?).
Dentro da minha instituição
Houve sangue derramado um dia.
Uma mancha que foi apagada.
Mas cheira a sangue.
Diz-se que foi apenas um louco...
Mas terá sido o mais são de todos?
Cheira a sangue, mas já não tenho medo do sangue.
8 Comments:
...bom. Esta interessante, in a sadic kind of way!!!XD. Mas percebi a analogia. Beijos
Loved it with all my little black heart.
Que analogia? =S
Antes que alguem diga isto, eu sei que tem erros mas não tenho tempo para corrigir isso agora.
I love your little black heart with all my tinny black soul =) tks greenish!
O sangue a fluir/ as pessoas a fluirem e a atropelarem-se umas as outras!! am I right?
Não quero restringir nenhum sentimento que possa ter transmitido. sou pela interpretaçao livre! mas posso dizer q nao foi nd disso q eu senti. como disse a greenish, foi o meu black heart que sentiu isto...e às vezes a metro cheira realmente a sangue (ou entao eu estou doida). Para dizer a verdade senti-me morta e mt zangada com o facto.
let's face it, eu não sou solar, mas agora não me importo com isso.
... O metro nao cheira sangue mé. Cheira ou a merda,o u a suor ou a xixi! Nunca a sangue.
Cuidado com o dark side. E k no lado solar ainda temos algumas surpresas positivas. Do dark nenhuma. Só serve para curtir a dor. E mesmo essa deixa dee ser sentida ao fim de algum tempo.
Beijos
Estás a tornar isto muito pessoal =P São só palavras. i'm kind'a happy!
Um texto nunca é impessoal mary. Reflecte sempre o que esta enterrado na parte profunda do iceberg
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