Contagem regressiva para o fim da alma - 13º dia - I
Titiri ri. Tiririri. Tiririri.- assim despertou Mariana. O seu despertador cantava aquela melodia irritante, por mais uma vez.
- $#$&/- Mariana praguejou. Aquele seria mais um dia daqueles... mais um passo para a sua decadência... - Tenho de mudar esta treta.
Mariana levantou-se e caminhou para o chuveiro, ligando-o. A sua gata, a Dorateia, Dora para os amigos, miava-lhe faminta, junto à porta da casa-de-banho.
- Que queres minha linda? Ainda tens comida! - disse Mariana agarrando a gata. Caminhou então para a cozinha. Estava como sempre desarrumada. Queria lá saber... pelo tempo que lá passava também...Os pratos estavam por lavar da noite anterior, assim como os copos, e toda a loiça e utensílios utilizados para fazer os seus maravilhosos pratos. No dia anterior tinha comida, com Joana, um belo prato francês que tinha tirado do livro de receitas que a mãe lhe tinha oferecido no Natal.
- Aqui tens...- e mais uma colher de patê deu ela à gata, enquanto um enorme bocejo lhe enchia a boca. Depois, dirigiu-se para o atendedor de chamadas. Nada, nem uma para a amostra.
Sentiu-se deprimida... Porque ninguém lhe telefonava? Queria alguém para falar, não alguém que se limitasse a despejar todos os seus problemas e no final dissesse "Desculpa estar-te a chatear com isto... e tu? Como estás?", pergunta fatídica à qual respondia timidamente "bem", para despachar a conversa que estava já para além do seu orçamento. Sentia falta de alguém que não tinha conhecido... Mas quem? Começou então a fantasiar. Imaginava uma rapariga de cabelos castanhos claros, talvez um pouco aloirados. Uma rapariga super despachada que sabia quase sempre o que dizer e que atitude tomar. E um rapaz... um rapaz amigo, até podia ser gay. Não lhe importava. Queria mais gente na sua vida, não queria mais relações amorosas falhadas. Queria alguém que a soubesse ouvir.
- MERDA! O CHUVEIRO! - gritou, e para a casa de banho foi a correr. A água estava já a empapar a alcatifa do corredor...
*
- AHHHHHH! - gritei saltando da cama, de susto. O raio do rádio cantava a última música de um grupo de rock qualquer. - Credo...ainda hoje me matam do coração.
Um arrepio senti pela espinha. Acordei nesse dia, tão deprimido como nos outros dias. Em baixo, farto de estar sozinho e revoltado ainda com Bernardo. Mas mesmo no âmago dessa raiva, sentia ainda qualquer coisa de amor. Queria algum retorno de emoções. Abanei a cabeça vigorosamente. "Tira-me essas porcarias da cabeça!".
Decidi então levantar-me. Caminhei como sempre, para a minha casa-de-banho, na mesma rotineira vida de sempre. E liguei o chuveiro pondo a água a correr, enquanto a minha gata, Pandora, miava por comida.
- Já vai! Já vai. Acalma lá o teu estômago! - e para a cozinha me dirigi. Estava como sempre desarrumada. Queria lá saber... pelo tempo que lá passava também...Os pratos estavam por lavar da noite anterior, assim como os copos, e toda a loiça e utensílios utilizados para fazer os seus maravilhosos pratos.... ovo mexido... - Aqui tens, três colheres de patê, que é para ver se me engordas mulher!
Já que ali estava, fui ver as mensagens. Como sempre, o meu atendedor estava vazio.
- Eles deviam fazer uma frase especial para mim: "Você não tem absolutamente nenhuma mensagem. Porque ainda aqui vem?". - comentei. Estava farto daquela mesma vida. Queria novas pessoas. Novas pessoas que me ouvissem e que eu pudesse ouvir. Ninguém me contava os problemas, nem sabia muito bem por quê. Eu era uma fonte luminosa, cheia de conselhos para dar, mas sem ninguém sedento por perto.
Pus-me então a imaginar, quem seriam essas pessoas. Imaginei duas raparigas de cabelos longos. Riam-se felizes de alguma coisa. Uma parecia despassarada, mas muito divertida. Outra parecia problemática, e portanto, uma boa candidata para os meus conselhos. Nelas me pus a pensar...
- MERDA! O CHUVEIRO!- a água escorria por todos os lados, empapando a alcatifa do corredor...
*
Após um chuveiro nada relaxante, Mariana saiu do banho, dirigindo-se para o quarto. Nele, evitando sempre o espelho, vestiu-se e caminhou para a cozinha para comer qualquer coisa. Optou por cereais, por que eram cheios de umas bactérias quaisquer que faziam bem aos intestinos e às defesas.
Subitamente, parou. Na colher, o reflexo de si mesma fez estremecer. Não por estar ou ser feia, que não o era. Mas pelo simples facto de ver alguém que já não era igual ao que anteriormente fora. Era alguém mudado. Esgotada, sem forças, sem vontade de ali estar.
Num acto de raiva, deitou violentamente a colher para o lixo e de casa partiu.
*
Saí, após um banho nada relaxante, deixando aquela divisão para entrar no quarto. Parei, abruptamente. No espelho, alguém que não era eu, olhava-me. Via mágoa, via raiva, via apatia. Via um ser sem forças, atarracado pela vida e cheio de tristeza. Vi aquilo que não queria ver. Atirei uma almofada para o espelho, e esqueci aquela imagem. Vesti-me e saí dali.
*
Mariana caminhou para o seu carro, o mesmo carro que já tinha desde os seus 20 anos e para o trabalho partiu. A caminho decidiu sair junto ao mesmo café onde sempre tomava o seu pequeno-almoço. Lá dentro, os donos tratavam atarefadamente dos seus clientes: uma senhora quase obesa e o seu marido magricelas; uma mãe tiazoca e uma criança que parecia amorosa; e uma rapaz.
- Bom dia. - disse- era um pastel de nata e uma meia de leite.
Lembrou-se então que já tinha comido..
- Aliás! Era só um pastel de nata, se faz favor.
O homem anuiu e colocou o bolo sobre a mesa. Mariana começou a comê-lo e logo após a sua primeira dentada, sentiu os olhos daquela inocente criatura a furar-lhe o crânio. Era a menina. Devia ter os seus 5 anos, se tanto, e olhava-a com aqueles olhos enormes azuis.
- Mamã...por quê é que aquela senhora está triste?
Mariana emocionou-se. Como podia aquela menina ver a sua alma... tão pequena que ainda era...
A mãe altiva olhou para a Mariana e respondeu.
- Não sei querida. Deve ser por ser feia e os homens não a quererem... – murmurou ela, para que Mariana não a pudesse ouvir. Mas ouviu...
Mariana sentiu-se como fosse vomitar...saiu dali a correr fugindo daquela cobra, aquela vaca! Ela não era feia. Ela lá no fundo, sabia-o. Só precisava é que alguém lho dissesse.
*
Corri para o autocarro e por pouco não o ia apanhando. Não tinha a carta... sim, como sempre alguém em tinha lembrado. Tinha tido demasiadas despesas por mês. Nunca tinha dado. Agora não tinha paciência!
No balançar do autocarro, adormeci. Demoraria ainda 1 hora para chegar ao sítio onde queria.
Quando acordei, 45 minutos depois, estávamos só três pessoas no autocarro: para além de mim e do motorista, um rapaz giríssimo, que parecia ser da minha idade. Tinha os olhos azuis enormers e um piercing na orelha. A barba estava meia feita, meia por fazer...
- Bernardo...- murmurei. Parecia ele, mas não era. Acalmei-me e esperei pela minha saída. O rapaz não parava de olhar para mim. Estaria interessando em mim? Estremeci com a ideia, alegrando-me. Estaria eu livre do pesadelo do Bernardo?
- ó chefe. Não carregou para sair? - era o motorista. Tinha-me esquecido completamente de que tinha de sair ali.
- Ah! Desculpe. - disse e sai. o rapaz levantou-se comigo e também saiu. Nesse momento, o material que trazia nas mãos voou, caindo-me tudo para o chão.
- Merda!
- Isto é teu? - o rapaz empunhava na mão a minha tesoura azul... aquela que eu usava sempre para cortar os papéis para as minhas crianças na Terapia. Sorri.
- Obrigado. - agradeci. Mas o rapaz não me queria dar a tesoura...
Subitamente percebi. A tesoura era a arma do assalto...
- Porra... este deve ser o meu dia de azar...
- Telemóvel e carteira.
Lembrei-me do telemóvel velho que trazia sempre na mochila.
- Não vais gostar. Toma...
O ladrão torceu o nariz mas levou o telemóvel. Não conseguiria vender aquilo por muito mais de 5 euros.
- Dinheiro!
Retirei os 25 euros que tinha na carteira e deixei o ladrão com eles partir. A tesoura foi deixada no chão, junto aos meus pés. Retirei então o meu verdadeiro telemóvel e telefonei à pipa.
- Tou?
- Tou pipes...podes-me vir buscar à rua dos Manteigueiros? Fui assaltado...- O meu corpo revoltou-se e senti-me como se fosse vomitar. Talvez porque cada vez mais tinha raiva pela minha fraqueza... talvez porque no chão a meus pés, estava aquela tesoura azul...
- $#$&/- Mariana praguejou. Aquele seria mais um dia daqueles... mais um passo para a sua decadência... - Tenho de mudar esta treta.
Mariana levantou-se e caminhou para o chuveiro, ligando-o. A sua gata, a Dorateia, Dora para os amigos, miava-lhe faminta, junto à porta da casa-de-banho.
- Que queres minha linda? Ainda tens comida! - disse Mariana agarrando a gata. Caminhou então para a cozinha. Estava como sempre desarrumada. Queria lá saber... pelo tempo que lá passava também...Os pratos estavam por lavar da noite anterior, assim como os copos, e toda a loiça e utensílios utilizados para fazer os seus maravilhosos pratos. No dia anterior tinha comida, com Joana, um belo prato francês que tinha tirado do livro de receitas que a mãe lhe tinha oferecido no Natal.
- Aqui tens...- e mais uma colher de patê deu ela à gata, enquanto um enorme bocejo lhe enchia a boca. Depois, dirigiu-se para o atendedor de chamadas. Nada, nem uma para a amostra.
Sentiu-se deprimida... Porque ninguém lhe telefonava? Queria alguém para falar, não alguém que se limitasse a despejar todos os seus problemas e no final dissesse "Desculpa estar-te a chatear com isto... e tu? Como estás?", pergunta fatídica à qual respondia timidamente "bem", para despachar a conversa que estava já para além do seu orçamento. Sentia falta de alguém que não tinha conhecido... Mas quem? Começou então a fantasiar. Imaginava uma rapariga de cabelos castanhos claros, talvez um pouco aloirados. Uma rapariga super despachada que sabia quase sempre o que dizer e que atitude tomar. E um rapaz... um rapaz amigo, até podia ser gay. Não lhe importava. Queria mais gente na sua vida, não queria mais relações amorosas falhadas. Queria alguém que a soubesse ouvir.
- MERDA! O CHUVEIRO! - gritou, e para a casa de banho foi a correr. A água estava já a empapar a alcatifa do corredor...
*
- AHHHHHH! - gritei saltando da cama, de susto. O raio do rádio cantava a última música de um grupo de rock qualquer. - Credo...ainda hoje me matam do coração.
Um arrepio senti pela espinha. Acordei nesse dia, tão deprimido como nos outros dias. Em baixo, farto de estar sozinho e revoltado ainda com Bernardo. Mas mesmo no âmago dessa raiva, sentia ainda qualquer coisa de amor. Queria algum retorno de emoções. Abanei a cabeça vigorosamente. "Tira-me essas porcarias da cabeça!".
Decidi então levantar-me. Caminhei como sempre, para a minha casa-de-banho, na mesma rotineira vida de sempre. E liguei o chuveiro pondo a água a correr, enquanto a minha gata, Pandora, miava por comida.
- Já vai! Já vai. Acalma lá o teu estômago! - e para a cozinha me dirigi. Estava como sempre desarrumada. Queria lá saber... pelo tempo que lá passava também...Os pratos estavam por lavar da noite anterior, assim como os copos, e toda a loiça e utensílios utilizados para fazer os seus maravilhosos pratos.... ovo mexido... - Aqui tens, três colheres de patê, que é para ver se me engordas mulher!
Já que ali estava, fui ver as mensagens. Como sempre, o meu atendedor estava vazio.
- Eles deviam fazer uma frase especial para mim: "Você não tem absolutamente nenhuma mensagem. Porque ainda aqui vem?". - comentei. Estava farto daquela mesma vida. Queria novas pessoas. Novas pessoas que me ouvissem e que eu pudesse ouvir. Ninguém me contava os problemas, nem sabia muito bem por quê. Eu era uma fonte luminosa, cheia de conselhos para dar, mas sem ninguém sedento por perto.
Pus-me então a imaginar, quem seriam essas pessoas. Imaginei duas raparigas de cabelos longos. Riam-se felizes de alguma coisa. Uma parecia despassarada, mas muito divertida. Outra parecia problemática, e portanto, uma boa candidata para os meus conselhos. Nelas me pus a pensar...
- MERDA! O CHUVEIRO!- a água escorria por todos os lados, empapando a alcatifa do corredor...
*
Após um chuveiro nada relaxante, Mariana saiu do banho, dirigindo-se para o quarto. Nele, evitando sempre o espelho, vestiu-se e caminhou para a cozinha para comer qualquer coisa. Optou por cereais, por que eram cheios de umas bactérias quaisquer que faziam bem aos intestinos e às defesas.
Subitamente, parou. Na colher, o reflexo de si mesma fez estremecer. Não por estar ou ser feia, que não o era. Mas pelo simples facto de ver alguém que já não era igual ao que anteriormente fora. Era alguém mudado. Esgotada, sem forças, sem vontade de ali estar.
Num acto de raiva, deitou violentamente a colher para o lixo e de casa partiu.
*
Saí, após um banho nada relaxante, deixando aquela divisão para entrar no quarto. Parei, abruptamente. No espelho, alguém que não era eu, olhava-me. Via mágoa, via raiva, via apatia. Via um ser sem forças, atarracado pela vida e cheio de tristeza. Vi aquilo que não queria ver. Atirei uma almofada para o espelho, e esqueci aquela imagem. Vesti-me e saí dali.
*
Mariana caminhou para o seu carro, o mesmo carro que já tinha desde os seus 20 anos e para o trabalho partiu. A caminho decidiu sair junto ao mesmo café onde sempre tomava o seu pequeno-almoço. Lá dentro, os donos tratavam atarefadamente dos seus clientes: uma senhora quase obesa e o seu marido magricelas; uma mãe tiazoca e uma criança que parecia amorosa; e uma rapaz.
- Bom dia. - disse- era um pastel de nata e uma meia de leite.
Lembrou-se então que já tinha comido..
- Aliás! Era só um pastel de nata, se faz favor.
O homem anuiu e colocou o bolo sobre a mesa. Mariana começou a comê-lo e logo após a sua primeira dentada, sentiu os olhos daquela inocente criatura a furar-lhe o crânio. Era a menina. Devia ter os seus 5 anos, se tanto, e olhava-a com aqueles olhos enormes azuis.
- Mamã...por quê é que aquela senhora está triste?
Mariana emocionou-se. Como podia aquela menina ver a sua alma... tão pequena que ainda era...
A mãe altiva olhou para a Mariana e respondeu.
- Não sei querida. Deve ser por ser feia e os homens não a quererem... – murmurou ela, para que Mariana não a pudesse ouvir. Mas ouviu...
Mariana sentiu-se como fosse vomitar...saiu dali a correr fugindo daquela cobra, aquela vaca! Ela não era feia. Ela lá no fundo, sabia-o. Só precisava é que alguém lho dissesse.
*
Corri para o autocarro e por pouco não o ia apanhando. Não tinha a carta... sim, como sempre alguém em tinha lembrado. Tinha tido demasiadas despesas por mês. Nunca tinha dado. Agora não tinha paciência!
No balançar do autocarro, adormeci. Demoraria ainda 1 hora para chegar ao sítio onde queria.
Quando acordei, 45 minutos depois, estávamos só três pessoas no autocarro: para além de mim e do motorista, um rapaz giríssimo, que parecia ser da minha idade. Tinha os olhos azuis enormers e um piercing na orelha. A barba estava meia feita, meia por fazer...
- Bernardo...- murmurei. Parecia ele, mas não era. Acalmei-me e esperei pela minha saída. O rapaz não parava de olhar para mim. Estaria interessando em mim? Estremeci com a ideia, alegrando-me. Estaria eu livre do pesadelo do Bernardo?
- ó chefe. Não carregou para sair? - era o motorista. Tinha-me esquecido completamente de que tinha de sair ali.
- Ah! Desculpe. - disse e sai. o rapaz levantou-se comigo e também saiu. Nesse momento, o material que trazia nas mãos voou, caindo-me tudo para o chão.
- Merda!
- Isto é teu? - o rapaz empunhava na mão a minha tesoura azul... aquela que eu usava sempre para cortar os papéis para as minhas crianças na Terapia. Sorri.
- Obrigado. - agradeci. Mas o rapaz não me queria dar a tesoura...
Subitamente percebi. A tesoura era a arma do assalto...
- Porra... este deve ser o meu dia de azar...
- Telemóvel e carteira.
Lembrei-me do telemóvel velho que trazia sempre na mochila.
- Não vais gostar. Toma...
O ladrão torceu o nariz mas levou o telemóvel. Não conseguiria vender aquilo por muito mais de 5 euros.
- Dinheiro!
Retirei os 25 euros que tinha na carteira e deixei o ladrão com eles partir. A tesoura foi deixada no chão, junto aos meus pés. Retirei então o meu verdadeiro telemóvel e telefonei à pipa.
- Tou?
- Tou pipes...podes-me vir buscar à rua dos Manteigueiros? Fui assaltado...- O meu corpo revoltou-se e senti-me como se fosse vomitar. Talvez porque cada vez mais tinha raiva pela minha fraqueza... talvez porque no chão a meus pés, estava aquela tesoura azul...
4 Comments:
Bom... ao menos não pediu 50 cêntimos! Pipa to the rescue! =P
Gosto do paralelismo entre a tua vida e a da Mé ;) e já têm as vossas gratinhas! Hehe!
Liked it! Keep going! =) ***
lolol. Mas levou me 25 weuros!!:P Ainda bem k gostas e ainda bem que estas sempre ai para o rescue!:P
BJSS
Pq é que tua gata se pode chamar Pandora e a minha não se pode chamar Dóris???
Estamos meeeesmo deprimidos...aliás...deixas-te-me deprimida :S
Também descobri à pouco tempo que as crianças gostam do meu cabelo. lololol! Só elas =)
loolool. Não fiques! Tu vais acabar bem ;). é SÓ quereres!;). E já agora, eu mudo o nome da gata, pronto! Bjs
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