Fazia hoje seis meses desde que Verónica desaparecera da Terra. Melhor dizendo, desde que desaparecera dos olhos dos mortais, porque na verdade ela continuava sempre ali, vigilante, desde o dia em que morrera.
Parecia que se passara uma eternidade, quando na verdade a eternidade era o que a aguardava quando finalmente decidisse abandonar este mundo. Verónica sentia-se mortalmente (ou imortalmente, não sabia) aborrecida.
Quando nascera para a morte, tudo parecera maravilhoso. Fora como ganhar asas após anos a arrastar-se pelo chão. Partira do seu corpo, mas resolvera que não havia chegado a hora de partir da sua alma. Correra todo o mundo...mas deixara de ter existência para experimentar todas as suas belezas ou lágrimas para chorar todos os seus horrores.
Regressara a casa. Mas não era a sua casa. Era a casa do seu corpo onde milhares de fotografias suas sorriam nas paredes e onde um vulto negro que custumava ser a sua mãe chorava todos os dias ao olhá-las.
Queria dizer-lhe que estava ali. Queria dizer-lhe que estava bem. A bem dizer não estava nada pois deixara de sentir. Temia que em breve não só os sentidos como os sentimentos se esmorecessem. E então não lhe restaria mais nada senão o esquecimento, o mesmo que procurara quando morrera, mas que lutava agora por lembrar...
Não havia como voltar atrás...e o pouco de alma que ainda lhe restava presa à terra arrependia-se cada dia um pouco mais. Não queria morrer mais...nunca pensou que morrer implicasse estar morta. Era absurdo, mas era a mais pura verdade...
Parecia que se passara uma eternidade, quando na verdade a eternidade era o que a aguardava quando finalmente decidisse abandonar este mundo. Verónica sentia-se mortalmente (ou imortalmente, não sabia) aborrecida.
Quando nascera para a morte, tudo parecera maravilhoso. Fora como ganhar asas após anos a arrastar-se pelo chão. Partira do seu corpo, mas resolvera que não havia chegado a hora de partir da sua alma. Correra todo o mundo...mas deixara de ter existência para experimentar todas as suas belezas ou lágrimas para chorar todos os seus horrores.
Regressara a casa. Mas não era a sua casa. Era a casa do seu corpo onde milhares de fotografias suas sorriam nas paredes e onde um vulto negro que custumava ser a sua mãe chorava todos os dias ao olhá-las.
Queria dizer-lhe que estava ali. Queria dizer-lhe que estava bem. A bem dizer não estava nada pois deixara de sentir. Temia que em breve não só os sentidos como os sentimentos se esmorecessem. E então não lhe restaria mais nada senão o esquecimento, o mesmo que procurara quando morrera, mas que lutava agora por lembrar...
Não havia como voltar atrás...e o pouco de alma que ainda lhe restava presa à terra arrependia-se cada dia um pouco mais. Não queria morrer mais...nunca pensou que morrer implicasse estar morta. Era absurdo, mas era a mais pura verdade...
Nesse mesmo dia uniu o último pedaço da sua aura a um corpo que andava solto pela Terra.
Verónica decidira viver...
6 Comments:
spoooky...:P Cheira-me que vem ai outra saga ;)
Não..saga não...estou à tua espera remember?
Pq spooky? Nem sequer é suicida =P
Onde é que estão o resto dos meus comments, monstros desnaturados!
Lol! Pronto... para eu não ser apelidada de monstra desnaturada aqui está o meu comment! E... é um bocado spooky, sim =P
***
sorry linda! :s Isto ainda vai demorar. O raio da inspiração esgotou-se neste mês (escrevi uns 6 post da contagem! :s nao sei como!)
Se calhar foi a veronica que me possuiu (uiiii)
"Nunca pensou que morrer implicasse estar morta..."
É essa a regra da vida, ou se vive ou não... e quem não vive está morto, independentemente de ter morrido. Mas felizmente a Verónica, mesmo depois de morrer, decidiu que não queria estar morta, queria viver... porque na verdade a vida é tão boa, tão simples e tão... viva! E tanto quanto sabemos, é mesmo a única que temos, por isso convém aproveitá-la enquanto a temos e não renunciar a ela...
Gostei muito Mary, mto bom!! Beijinhos grandes*
Ohhhh... TAO LINDO!!! =) =)
gstei mesmo muito... a veronica e simplesmente uma personagem muito muito interessante... gostava d ouvir mais sobre ela... :D
Beijinhos... *
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