perdidos - perto de casa
Barcelona. Finalmente Barcelona! Um poço de cultura e diversão inesgotável! E onde estavam eles? À porta de um rés do chão com letras cor de rosa a piscar por cima "peluqueria"...
Parecia a Matt e a João ter passado uma vida inteira quando as três raparigas saíram do cabeleireiro.
- Gostas???? - perguntou Vicky com um enorme sorriso.
Matt não sabia para onde era mais dificil olhar: se para o novo cabelo preto asa de corvo da irmã, assustador em contraste com a sua pele pálida e sardenta e olhos azul céu, se para o louro pseudo-dourado de Vera com um efeito terrível em comparação às sobrancelhas e pestanas pretas. João antecipara-se e decidira olhar apenas para Bárbara, que voltara ao seu tom castanho chocolate original depois de horas a tentar tirar madeixas vermelhas.
- É...qualquer coisa... - começou Matt.
-É...sensacional... - continuou João, a troça a tornar-se uma gargalhada cúmplice.
- É indescritivel eu diria. - riu Matt.
- Prefiro fenomenal... - acrescentou João.
Pela primeira vez os dois rapazes estavam em sintonia. Quem sabe sintoma do choque.
- Estás linda Bárbara! - disse João
- Obrigada...- Bárbara corou. Há empo tempo que não corava. Há tanto tempo que não se sentia ela e que não ganhava um elogio só por ser quem era...sentia-se em casa...ou quase. No dia seguinte voltaria ao seu pequeno apartamento com Nívea. Matt, Vicky, João e Vera seguiriam para Lisboa. Só mais um dia.
- É mesmo assim tão mau? - lamentou Vera
- É pior! - respondeu Matt, com o inconfundível sorriso irónico.
- Não me interessa o que tu pensas, sabes? - era mentira. Mas dizer a verdade doia muito mais, e Vera decidiu calá-la.
- Não sejas assim Matt...sentimo-nos diferentes e queremos ver-nos diferentes...compreendes? - Vicky defendeu a amiga, num dos muitos acessos anti-irmão que nela vinham crescendo.
- Não. - respondeu o inglês.
- Mais ou menos...sempre quero ver o que a tua mãe vai dizer Verinha! - João sorriu maliciosamente.
- Amanhã veremos....mas tenho-te sempre a ti!
Parecia a Matt e a João ter passado uma vida inteira quando as três raparigas saíram do cabeleireiro.
- Gostas???? - perguntou Vicky com um enorme sorriso.
Matt não sabia para onde era mais dificil olhar: se para o novo cabelo preto asa de corvo da irmã, assustador em contraste com a sua pele pálida e sardenta e olhos azul céu, se para o louro pseudo-dourado de Vera com um efeito terrível em comparação às sobrancelhas e pestanas pretas. João antecipara-se e decidira olhar apenas para Bárbara, que voltara ao seu tom castanho chocolate original depois de horas a tentar tirar madeixas vermelhas.
- É...qualquer coisa... - começou Matt.
-É...sensacional... - continuou João, a troça a tornar-se uma gargalhada cúmplice.
- É indescritivel eu diria. - riu Matt.
- Prefiro fenomenal... - acrescentou João.
Pela primeira vez os dois rapazes estavam em sintonia. Quem sabe sintoma do choque.
- Estás linda Bárbara! - disse João
- Obrigada...- Bárbara corou. Há empo tempo que não corava. Há tanto tempo que não se sentia ela e que não ganhava um elogio só por ser quem era...sentia-se em casa...ou quase. No dia seguinte voltaria ao seu pequeno apartamento com Nívea. Matt, Vicky, João e Vera seguiriam para Lisboa. Só mais um dia.
- É mesmo assim tão mau? - lamentou Vera
- É pior! - respondeu Matt, com o inconfundível sorriso irónico.
- Não me interessa o que tu pensas, sabes? - era mentira. Mas dizer a verdade doia muito mais, e Vera decidiu calá-la.
- Não sejas assim Matt...sentimo-nos diferentes e queremos ver-nos diferentes...compreendes? - Vicky defendeu a amiga, num dos muitos acessos anti-irmão que nela vinham crescendo.
- Não. - respondeu o inglês.
- Mais ou menos...sempre quero ver o que a tua mãe vai dizer Verinha! - João sorriu maliciosamente.
- Amanhã veremos....mas tenho-te sempre a ti!